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"Em janeiro, metade das escolas de dança poderá encerrar"

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Pedro Fidalgo Marques, presidente da Plataforma Dança - Associação Nacional de Dança, alerta que mais de 10% das academias já encerraram portas. Acresce que 75% dos trabalhadores estão a recibos verdes e, em média, já perderam 500 euros no seu rendimento mensal.

O “Barómetro Dança - Impacto Covid 3º Trimestre”, criado pela Plataforma Dança - Associação Nacional de Dança traça um cenário devastador. De acordo com os dados recolhidos, 10% das academias já encerraram portas. Mas “o número é superior, ronda já os 15%”, avançou o presidente deste coletivo em declarações aos Jornal de Notícias. Pedro Fidalgo Marques explicou que “algumas das escolas que fecharam não responderam ao barómetro".

Mediante as informações recolhidas, este responsável é perentório quando antecipa a agudização da situação no setor já no início de 2021: "Em janeiro, quando terminarem os lay-offs e as moratórias dos créditos, e caso haja mais restrições à atividade, metade das escolas vai encerrar, porque é insustentável manter a atividade".

A Plataforma Dança, que representa 500 escolas, com cerca de 70 mil alunos e 5 mil profissionais, reivindica a sua equiparação ao ensino, até porque não se registaram “surtos causados por escolas de dança" e a sua atividade fomenta "a criatividade das gerações mais novas".

O inquérito, dirigido a bailarinos, escolas de dança, companhias e coreógrafos a trabalhar em território nacional, evidencia outra realidade: 75% dos trabalhadores estão a recibos verdes e, em média, o seu rendimento mensal já sofreu uma redução de 500 euros. Pelo menos 5% dos trabalhadores viram-se obrigados a desistir da profissão.

Já no que respeita à linha de 30 milhões de euros, destinada a garantir que os municípios tenham condições para programar atividades culturais, somente dois inquiridos afirmam ter beneficiado desses apoios. A Plataforma refere ainda que inúmeras autarquias cancelaram as aulas de dança nos agrupamentos escolares públicos, deixando os profissionais sem trabalho. O encerramento destas atividades atinge ainda os colégios privados.

No mesmo artigo, o Jornal de Notícias faz ainda referência ao alerta deixado na semana passada pela Associação Portuguesa de Defesa de Obras Audiovisuais (FEVIP).

Segundo esta entidade, mais de metade das salas de cinema podem fechar portas até ao final deste ano. Para evitar este desfecho, a FEVIP frisa que é imperativo assegurar mecanismos de apoio a estas estruturas que lhes permitam fazer face à redução de atividade determinada pela crise pandémica e pelas medidas de contenção introduzidas pelo Governo.

FONTE

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